Na passada terça-feira 31 de junho, dois homens roubaram jóias da família real da Suécia numa catedral em Strängnäs, perto de Estocolmo. Depois do roubo, puseram-se em fuga numa lancha, que não está ainda definida a cor, segundo testemunhas. As peças foram tiradas da catedral por volta do meio dia, num dia que decorria um festival de gastronomia.
Foram roubadas duas coroas de valor inestimável e um orbe que pertencia a um rei e a uma rainha do século XVII.
Testemunhas disseram ter visto dois homens a correr da catedral, que se encontrava aberta ao público nesse dia. Depois de terem conseguido destruir as vitrinas, os suspeitos pegaram nas jóias e dirigiram-se para o Lago Malaren, junto à catedral, onde tinham uma lancha atracada (Informação revelada pela BBC).
A polícia sueca lançou uma grande operação de busca. Foram realizadas perseguições de barco helicóptero, mas os suspeitos não foram encontrados.
As peças roubadas são de em ouro com pedras preciosas e pérolas. Datam de 1611, sendo as jóias funerárias de Karl IV (reinado de 1604-1611) da autoria do ourives Antonius Groth em ouro, esmaltes, cristais-de-rocha (localmente conhecidos como “diamantes suecos”) e pérolas, o respectivo orbe feito por Peter Kempe, e a coroa fúnebre da rainha Kristina Holstein Gottorp, datada de 1625. Estes artefactos foram enterrados com os monarcas e mais tarde exumados para ficarem em exposição na catedral.Esta não é a primeira vez que tesouros fúnebres são roubados na Suécia. Em maio de 2013 a polícia recuperou de dentro de sacos de lixo deixados à beira da estrada uma coroa em bronze e um ceptro que pertenceram ao rei Johan III (1537-1592) que haviam sido previamente roubados na catedral Västerås.
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