Ilustração de catálogo, de J. Rothschild de 1899, Paris.
As reproduções de joias através de catálogos com ilustrações adquiridas em Paris, era muito comum, há registos que Alfredo Pinto Cunha, dono da Ourivesaria Cunha, também os tinha.(1)
Usavam-se para mostruário de possibilidade de venda, como se fazem hoje com os catálogos de produto de uma marca ou até mesmo para reprodução direta, seguindo o exemplo desenhado em oficina, na produção.
Deixo-vos aqui exemplares aguarelados, pertencentes há Ourivesaria Ferreira, da Rua das Flores. Estes exemplares são muito importantes hoje me dia, na ajuda direta da datação de peças, por comparação com modelos, sendo que nunca se pode descurar das técnicas de fabrico aturais. Por isso o tipo de pedras cravejadas, as técnicas decorativas a buril e esmaltes, os caseados e forros, etc.
(1) MACHADO, António (2005). Machado Joalheiro no Porto desde 1880. Porto: ed, do autor. p. 26
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